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Conversando Sobre Fitoterapia



A fitoterapia é a denominação que se dá ao método terapêutico que utiliza os princípios ativos das plantas, para o tratamento de doenças, sendo hoje em dia uma área muito importante, no contexto das sociedades modernas, tendo por base a medicina natural. Desde que o Homem existe que as plantas são utilizadas para tratar doenças. A fitoterapia é por isso, o mais antigo sistema de cura da humanidade. Os povos que habitaram a terra no passado, desenvolveram conhecimentos de utilização das plantas, nas práticas de cura indígenas, passando características e aplicações de geração em geração.

Alguns desses povos além de conservarem a tradição herbática durante séculos, melhoraram o seu próprio herbolário, enquanto na Europa e na América do Norte essa tradição foi se perdendo, à medida que a medicina ocidental ganhava importância. No entanto, verifica-se agora, o renascer do interesse pela fitoterapia. A arqueologia trouxe recentemente ao conhecimento público, textos escritos com mais de 7000 anos, descrevendo as propriedades as plantas medicinais. A medicina natural continua hoje em dia a ser, muito utilizado na China, na Índia e em países ou regiões, cujas populações continuam demasiado distantes de um suporte médico convencional.

Na China, inscrições nas carapaças de tartaruga (160.000 pertencentes à dinastia Shang, de 1766 a 1112a.C.) revelaram que, já nessa época, os curandeiros conheciam os sintomas e a terapia para tratar 36 tipos de doenças ou males. Um mestre da medicina tradicional chinesa foi Sun Shu Mai, que viveu de 581 a 682 d.C. ele personificava os ideais altruístas do confucionismo. As suas receitas para tratar Beriberi, um tipo de desnutrição, cegueira noturna e bócio vieram a ser comprovadas pela ciência séculos mais tarde.

Grande parte dos medicamentos que utilizamos, alguns bem conhecidos como a aspirina (que é feita de salgueiro e ulmeiro), a morfina (feita de sementes de ópio) e mesmo as pílulas anticoncepcionais (feitas de inhame selvagem), são derivados de plantas. Ao contrário do medicamento convencional, que extrai uma pequena parte da planta ou seja, o seu princípio ativo, a fitoterapia utiliza a planta no seu todo ou parte dela. Algas e plantas marinhas, bolbos, raízes, flores, cascas, sementes e folhas, tanto de plantas selvagens como de ervas e especiarias culinárias, frutas e vegetais. Conhecem-se e utilizam-se hoje de forma corrente os princípios ativos das plantas, sejam antibacterianas, antifúngicas, antiflatulentas, sedativas, calmantes, tonificantes, fortificantes, estimulantes, inseticidas, etc.

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